segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Descoberta de molécula pode tornar transplantes de medula óssea mais seguros e eficientes



Pesquisadores americanos podem ter encontrado a chave para um transplante de medula óssea mais seguro e eficiente. Eles descobriram uma molécula capaz de criar células-tronco sanguíneas em seu nicho na medula óssea.

Transplantes de medula óssea usam células-tronco hematopoéticas para o tratamento de doenças relacionadas ao sangue, como leucemia e linfoma. Essas células-tronco hematopoéticas são encontradas na medula óssea e produzem uma variedade de células sanguíneas maduras.

Agora, os pesquisadores descobriram uma molécula chamada Robo4, que “ancora” as células-tronco hematopoéticas na medula óssea. Ela só é encontrada em células-tronco hematopoéticas e nas células endoteliais dos vasos sanguíneos. A Robo4 age como um adesivo, anexando células-tronco em seu nicho adequado dentro da medula óssea.

Segundo os pesquisadores, uma descoberta como essa poderia levar a uma melhor compreensão do nicho particular em que Robo4 reside enquanto se liga as células-tronco na medula óssea.

O cultivo de células-tronco hematopoéticas em laboratório, como a maioria das outras células-tronco, é extremamente difícil, porque elas só funcionam do jeito que são supostas no ambiente real da medula óssea.

Agora, a nova pesquisa pode ajudar os cientistas a recriarem esse ambiente em laboratório. Além disso, a descoberta poderá conduzir ao desenvolvimento de melhores medicamentos para os pacientes que preferem uma alternativa aos transplantes de medula óssea convencionais.

Por exemplo, uma alternativa comum é injetar drogas nos pacientes que levam as células-tronco hematopoéticas da medula óssea para o sangue, onde elas podem ser capturadas e colhidas. Esta técnica requer várias injeções da droga, mas através da descoberta de Robo4, os pesquisadores podem ser capazes de criar uma droga especializada.

Essa nova droga retiraria a Robo4 de células-tronco permitindo que as células-tronco hematopoéticas fluíssem facilmente da medula óssea para a corrente sanguínea.

Alcançar esse objetivo é o próximo passo da pesquisa. Os cientistas já estão na segunda fase desse projeto.

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